Técnicos e consultores de São Paulo esclarecem dúvidas de autoridades do Executivo e Legislativo da região sobre implantação de Usina de Processamento de Lixo
Consultores e técnicos da Exprinter Consultoria e do Instituto Missão Urbana (IMU), de São Paulo, parceiros e responsáveis, respectivamente pelo grupo de investidores e pela tecnologia, apresentaram o projeto e esclareceram as dúvidas das autoridades da região que estiveram presentes na Câmara de Americana, na manhã de hoje (19/07), a convite do presidente da Casa, Reinaldo Chiconi (PDT), sobre a possível instalação de uma Usina - pioneira no Brasil - de Processamento de Lixo e Co-Geração de Energia a partir da união dos municípios por meio de um consórcio intermunicipal e de compromisso com investidores que visam a coleta de lixos orgânicos e hospitalares nos próximos 20 anos.
A audiência, agendada após meses de reuniões isoladas, entre Chiconi e o assessor técnico do Legislativo, Vitor Coelho, com representantes do Executivo de Americana, Santa Bárbara d´Oeste, Nova Odessa, Sumaré, Monte Mor e Hortolândia, contou com a presença do prefeito Erich Hetzl Junior (PDT), do secretário de Obras e Serviços Urbanos, Gelson Ginetti, do secretário de Governo e Comunicação Social de Americana, Orestes Camargo Neves e representantes da Secretaria de Meio Ambiente. “Não podemos deixar de ouvir a proposta de investidores e técnicos sobre a implantação de algo que poderá ser viável economicamente e socialmente ao município”, se manifestou Hetzl.
O vice-prefeito de Santa Bárbara d´Oeste, Sérgio Sacerdote, representou o prefeito José Maria de Araújo Jr e garantiu o interesse do município a partir deste momento. Acompanhado de técnicos e secretários municipais, também estiveram presentes o vice-prefeito de Sumaré, Giuliano Camargo e o vice-prefeito de Monte Mor, Leonel Melichenco. O presidente da Câmara de Nova Odessa, Ângelo Roberto Réstio (sem partido) participou das discussões, acompanhado da coordenadora de Meio Ambiente de Nova Odessa, Daniela Favaro e do engenheiro da Secretaria de Obras, Carlos Augusto Santos.
“Diante da não existência de uma usina com uma tecnologia sofisticada como esta no Brasil, mas apenas de processos encaminhados, como na região de São José de Rio Preto, e de diversas questões jurídicas e técnicas que envolvem esta decisão, optamos pela formação de uma comissão jurídica, para que sejam dados pareceres jurídicos de todas as prefeituras e também uma técnica, para estudarem o assunto”, explicou Chiconi. Uma nova reunião será agendada para dar início aos trabalhos das novas comissões no período de 15 dias, data estimada para 8 de agosto.
Segundo Sacerdote, “o projeto é perfeito conceitualmente, a custo zero para o município, eficaz ambientalmente e economicamente, agora é necessário estudar os interesses reais das cidades e a melhor forma desta união”, disse. De acordo com os consultores Ana Sampaio e Roberto Benedicto, não há necessidade da doação da área por parte do Executivo de uma das cidades. “Este terreno poderá ser viabilizado pelos empreendedores e os riscos são deles”. O engenheiro Ary Bérgamo, que expôs todo o processo ao público, garantiu que o investimento é alto e, portanto, deve haver um compromisso formal. “Serão utilizados mais de R$ 900 mil somente num primeiro momento, para estudo e projeto para implantação. Ninguém arriscará para algo que não dará certo. O investidor só colocará dinheiro após o projeto aprovado e regulamentado”, garantiu.
A usina, segundo ele, irá gerar 150 empregos diretos e poderá render benefícios, como impostos, para a cidade sede. “Até 50 ou 60 quilômetros entre o município e a usina é viável”, esclareceu.
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Serviço:
Site da empresa inglesa dona do processo: www.rcrinternational.com
Publicado por: CMA