Preço do álcool combustível na região sobe até 50% em um mês, aponta pesquisa de Chiconi


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O preço do álcool combustível na região sofreu um aumento de até 50% no último mês, constatou pesquisa realizada pelo gabinete do vereador Reinaldo Chiconi (PMDB). Foram consultados 81 postos de combustíveis no dia 30 de setembro, sendo 47 em Americana, doze em Santa Bárbara d’Oeste, oito em Nova Odessa, seis em Paulínia, cinco em Sumaré e três em Hortolândia.
Em comparação com o estudo do mês de agosto, o preço médio nas seis cidades subiu de R$ 1,20 para R$ 1,42 o litro, um aumento de 18,78%. Entretanto, em alguns estabelecimentos a variação ultrapassou os 50%, como o caso de um posto de combustíveis em Americana que teve o preço alterado de R$ 0,99 para R$ 1,49 – aumento de R$ 0,50 por litro, ou 50,05%. Em Americana, o litro subiu em média R$ 0,19, de R$ 1,19 para R$1,37, ou 15,52%, o quarto maior índice da região. A cidade de Paulínia é a que apresenta o maior preço médio do litro do álcool combustível: R$ 1,54.
Segundo a União da Indústria Canavieira (Única), o aumento considerável no preço em plena safra da cana-de-açúcar foi motivado pelo excesso de chuvas no mês de setembro, o que causou a paralisação da colheita por 11 dias, diminuindo a quantidade do combustível em oferta. Outro fator é que as cotações do açúcar para exportação continuam subindo, fazendo com que as usinas destinem maior parte da colheita para a produção de açúcar em vez do álcool. Com isso, a expectativa é que o preço continue subindo até o final do ano.
Entretanto, mesmo com as altas sucessivas, abastecer com álcool ainda é mais vantajoso para o consumidor. “Como a autonomia do veículo com álcool é 30% menor, para sua utilização ser vantajosa o preço do litro precisa ser no mínimo 30% mais barato do que a gasolina. Com o preço médio do álcool em Americana a R$ 1,37 e o da gasolina a R$ 2,43, a diferença é de 43%. Portanto, o álcool continua valendo a pena”, analisou.
Chiconi reafirma que a pesquisa de preços continua sendo uma importante alternativa ao consumidor. O vereador aponta que entre o maior e o menor valor praticados em Americana no mês de setembro, o preço do álcool apresenta uma diferença de R$ 0,42, ou de 35,62%. Isto porque o valor mais alto encontrado, no Centro, foi de R$ 1,59, enquanto o mais baixo, no bairro Nova Americana, foi de R$ 1,17, na Vila Jones.
“Pode parecer pouco, mas se pensarmos que a compra dificilmente será de apenas um litro, a economia pode ser grande. Por exemplo, se o consumidor adquirir 50 litros pagando o maior preço, ele vai desembolsar R$ 79,95. Se pagar o menor preço, esses mesmos 50 litros vão custar R$ 58,95. Uma diferença considerável de R$ 21”, demonstra o parlamentar.
Gasolina e diesel
Com relação aos outros combustíveis pesquisados, praticamente não houve alterações. O preço médio da gasolina aumentou um centavo em Americana (de R$ 2,42 para R$2,43) e variou pouco nas outras cidades: manteve-se estável em Hortolândia e Paulínia e subiu R$ 0,02, ou 0,85% em Nova Odessa, R$ 0,03, ou 1,11% em Santa Bárbara d’Oeste e R$ 0,04, ou 1,68% em Sumaré.
Já o preço médio do óleo diesel sofreu pequena redução em três municípios. Em Americana, a queda foi de R$ 0,01, ou 0,48%; em Santa Bárbara d’Oeste, de R$ 0,02 ou 0,96%; e em Hortolândia, de R$ 0,06 ou 2,73% . Em Sumaré e Nova Odessa o preço manteve-se igual e em Paulínia subiu R$ 0,01, ou 0,68%.
No comparativo entre as cidades, Paulínia é a que oferece a gasolina mais cara, em média. Enquanto o litro é comercializado ao preço médio de R$ 2,49, em Nova Odessa o combustível é encontrado a R$ 2,40. Já o óleo diesel mais caro está em Paulínia, com o preço médio de R$ 1,98. Nova Odessa e Santa Bárbara d’Oeste têm a menor média: R$ 1,94.
Há dez anos, Chiconi realiza o levantamento de preços com objetivo de transmitir de forma clara ao consumidor a variação de preços dos combustíveis, combater o cartel e identificar estabelecimentos que comercializam produtos adulterados.

Clique aqui para fazer o downlad da pesquisa completa (opção salvar).
Assessoria de Comunicação