Com várias ações de economia e preservação, a Câmara Municipal de Americana reduziu, até o mês de setembro de 2009, 25% o consumo de papel em relação ao montante utilizado no ano de 2008. Algumas medidas de contenção vêm sendo reforçadas pela Mesa Diretora desde o início desta legislatura e se intensificarão com a aplicação do Programa ‘Consciência Ecológica’ já aprovado pelos vereadores.
A previsão, de acordo com o Coordenador de Finanças da Casa, Gilberto Hackmann, é de que até o final deste ano, sejam consumidas 110 caixas de papel sulfite. Este levantamento foi realizado com base na utilização mensal de cada gabinete e dos demais departamentos da Casa.
“Desde o ano de 2007, há uma redução significativa no consumo. Até o momento, são 34% a menos em relação ao total utilizado em 2007 e 25% ao ano de 2008”, enfatizou. Segundo ele, se a média for mantida, ao final deste ano a economia com papel será de aproximadamente R$ 3,5 mil.
O presidente Cauê Macris (PSDB) ressaltou que um dos fatores principais para essa economia de papel está na disponibilidade de consulta via sistema das atividades do legislativo e no envio eletrônico da Ordem do Dia, Pautas e Proposituras das sessões para cada gabinete. Posteriormente esse conteúdo fica armazenado nos notebooks de cada parlamentar.
“Estas iniciativas trouxeram economia financeira, além de colaborar com o meio ambiente reduzindo o consumo de papel e o lixo gerado”, afirmou. Cauê acrescentou que estudos estão sendo realizados para economizar também água e energia elétrica.
Desde o 1º semestre os setores administrativos da Câmara utilizam um programa de protocolo digital, chamado Work Flow, que elimina o uso de papel para rotinas diárias, como serviço interno, solicitação de férias, orçamentos em geral, dentre várias outras ações, antes impressas em duas vias para protocolo.
A vereadora Divina Bertalia (PDT) acredita que a conscientização reduzirá ainda mais o consumo. A parlamentar sugere que apenas uma cópia de cada projeto seja entregue às comissões e não uma para cada membro como é feito hoje e pede que a impressão seja feita frente e verso reduzindo pela metade o número de cópias.
“Impressiona demais que hoje, quando ainda identificamos desperdícios, a situação está melhor do que antes, mas temos a obrigação de cada vez mais evitarmos excessos de gastos e o uso descontrolado seja de água, luz, papel ou o que for”, concluiu.
Nesta terça-feira (20), a Secretaria Geral divulgou um comunicado para todos os funcionários para que contribuam com essas ações e realizem as impressões utilizando frente e verso das folhas.
A vereadora Leonora do Postinho (PPS) ressaltou que em seu gabinete as cópias já são impressas frente e verso e o desperdício sempre foi controlado. “Com estas medidas adotadas pela Mesa Diretora a tendência é que cada vez mais o consumo seja reduzido”, explicou.
Consciência Ecológica
De autoria do vereador Cauê Macris (PSDB), o projeto de decreto legislativo nº 23/2009 que institui no âmbito da Câmara Municipal de Americana o Programa ‘Consciência Ecológica’, foi aprovado na Sessão Ordinária do último dia 15 e em breve será aplicado.
A iniciativa é pioneira entre os Legislativos Municipais e, segundo Cauê, vai ao encontro da postura de transparência e respeito ao cidadão adotada pela Câmara desde o início desta Legislatura. “A preservação do meio ambiente já é uma questão política e a Câmara Municipal tem o dever de dar o exemplo”, comentou.
A principal ação estipulada pelo programa é a separação do lixo gerado pelo Legislativo. Cada sala terá lixeiras especiais para coleta seletiva de papel, plástico, vidro, metais, pilhas ou baterias e resíduos não recicláveis. Os materiais serão separados pelos próprios servidores, durante o descarte do que for utilizado na rotina de trabalho. O lixo reciclável coletado será doado para associações de catadores ou cooperativas localizadas em Americana, após estipulação das normas de doação por Ato da Mesa.
Além disso, a partir da implantação do programa, a Câmara de Americana passará a ser um dos postos de recolhimento de pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes. A destinação destes materiais foi regulamentada no município pela Lei nº 3.578/2001, de autoria do vereador Dr. Antonio Carlos Sacilotto (PSDB).
“Parabenizo o vereador Cauê pela iniciativa, afinal quanto mais lugares tivermos para o recolhimento destas lâmpadas e baterias, menor será o prejuízo causado pelo descarte incorreto destes materiais que tanto poluem o meio ambiente”, afirmou Sacilotto.
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