O vereador de Americana Marco Antonio Alves Jorge, “Kim” (PDT) protocolou, no último dia 07, requerimento, aprovado por todos os vereadores da Casa, que solicita explicações à Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) sobre a existência de um boleto para pagamento impresso na mesma folha da conta de consumo de energia residencial.
“Fomos procurados por consumidores, que mostraram as suas contas de luz e o boleto bancário, que veio junto na correspondência e que possuía um código de barras que se confundia com o código da conta de consumo da CPFL. Já são muitos tributos e taxas ao consumidor, inclusive um seguro de R$ 2,30, que vem na conta e que muita gente paga sem nem saber o que é, especialmente quando pagam por débito automático”, protestou o vereador.
Segundo Kim, muitos consumidores se utilizam do caixa eletrônico e outros sistemas semelhantes para o pagamento de suas contas e, para sua surpresa, o pagamento que estava sendo efetuado por eles, ao invés de ser referente ao consumo de energia elétrica era, na verdade, uma fatura de adesão ao seguro “Super Casa Protegida”.
“O pagamento desta fatura implica na confirmação da adesão do consumidor ao plano de seguro, resultando em uma cobrança automática, que será mensalmente lançada juntamente com a conta de energia elétrica. Entendemos que a maneira que vem sendo adotada para a venda de uma apólice de seguro está equivocada”, complementou.
De acordo com o requerimento, “as duas faturas referentes ao consumo de energia elétrica e de adesão do seguro estão impressas na mesma folha de papel, que está sendo dobrada de forma a confundir o consumidor sobre o que realmente ele está pagando”. Conforme um consumidor, “quando percebeu que o pagamento eletrônico foi realizado sobre o boleto do seguro e não da energia elétrica, tomou o cuidado de telefonar para a CPFL, que orientou fosse ligado para a ACE – Seguradora SA. Feito isso, a Companhia de Seguros recusou-se a estornar o pagamento, mesmo que fosse em favor da CPFL, limitando-se apenas em cancelar o contrato de seguro”.
“Entendemos que o consumidor foi, neste caso, duplamente lesado. Num primeiro momento por deixar de pagar a conta realmente devida referente ao consumo de energia. E, em segundo lugar, por ter pago involuntariamente a adesão ao plano de seguro que na prática foi cancelado, extinguindo-se os direitos e eventuais benefícios decorrentes daquela apólice, ou seja foi, um dinheiro, literalmente, jogado fora”, argumentou o vereador, que entende o procedimento como incorreto e que deva ser corrigido, imediatamente.O vereador notificou a ocorrência nas duas empresas citadas, bem como levou o caso ao Procon.