O vereador Celso Zoppi (PT) participou entre os dias 26 a 30 de setembro do Seminário Latino-Americano de Formação de Líderes Sociais com Deficiência, realizado na cidade de Piriapolis, no Uruguai.
O Seminário foi realizado em comemoração aos 30 anos do Ano Internacional da Pessoa Deficiente, estabelecido pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1981, e teve como objetivo fazer uma avaliação da trajetória desses 30 anos, como conquistas, avanços na questão de legislação e na implantação de programas de atenção às pessoas com deficiência, definindo posteriormente a perspectiva de ação para os próximos anos.
Durante o Seminário, Zoppi abordou como palestrante o tema “Onde estamos depois de 30 anos”, além de participar de mesas de discussões sobre as situações e direitos das pessoas com deficiência na América Latina.
“Em minha palestra, fiz uma abordagem do que, em termos internacionais, a ONU teve de Resoluções e Convenções sobre o assunto da pessoa com deficiência. Ela se fundamentou na trajetória de como era em 1981 e de como estamos hoje, passando por todos esses tratados. Baseei-me nesses documentos internacionais por que as ações dos governos podem avançar mais ou menos a partir dessas Resoluções e Convenções”, explicou.
“A formação e a capacitação de líderes permitirá estabelecer uma ação estratégica de como interferir na política de governo e, consequentemente, na elaboração de políticas públicas de atenção às pessoas com deficiência nos diversos países”, acrescentou Zoppi.
De acordo com o parlamentar, o Seminário propiciou um aprofundamento das matérias sobre o cumprimento dos direitos da pessoa com deficiência nos países da América Latina. “Ele permitiu também o apoio dos países entre si, buscando melhorias nas condições de vida. De um modo geral, houve um grande avanço ao longo desses anos, mas chegamos à conclusão de que estamos muito longe do ideal, do atendimento e das demandas da pessoa com deficiência. Percebemos também que em alguns aspectos, o Brasil avançou mais do que outros, porém, todos os países ainda têm grande dificuldade no cumprimento de suas leis”, concluiu.
Assessoria de Comunicação