Câmara entrega títulos de cidadã americanense às irmãs Alda Ferrari e Amélia Fernandes nesta terça-feira


A Câmara Municipal de Americana realiza nesta terça-feira (22) sessão solene de entrega do título de cidadã americanense às irmãs Alda Ferrari e Amélia Fernandes, pelos relevantes serviços prestados ao município. As homenagens foram motivadas por projetos de decreto legislativo de autoria dos vereadores Odair Dias (PV) e Celso Zoppi (PT), respectivamente.
“Através do trabalho social que a irmã Alda realiza na Casa São José, muitas pessoas que estavam perdidas encontraram o caminho através de Jesus. Muitos deixaram o vício das drogas, do álcool, do jogo e muitos outros. Casamentos foram restaurados, pessoas saíram da depressão. Enfim, muitas pessoas encontraram a alegria de viver”, afirma Odair na justificativa do projeto.
Para Zoppi, a homenagem à irmã Amélia é justa por tudo o que fez por Americana em seus 99 anos de vida. “Além dos trabalhos com as comunidades São José e Nossa Senhora das Dores, a irmã Amelinha tem um trabalho de oração, orientação e aconselhamento das famílias de vários pontos de nossa cidade”, relata na justificativa do projeto.
A solenidade acontece no Plenário Dr. Antonio Álvares Lobo, a partir das 19h30, e é aberta ao público. A TV Câmara transmite ao vivo, pelos canais 4 da NET Digital e 96 da NET convencional e pela internet, no site oficial
www.camara-americana.sp.gov.br.
Irmã Alda Ferrari
Nasceu em Nova Palma, Rio Grande do Sul, no dia 19 de outubro de 1926, numa família de doze irmãos. Aos dezesseis anos de idade, disse aos seus pais que queria ser freira. Junto com sua irmã de quatorze anos, com seu pai e seu tio, monsenhor Valentine, foram para a cidade de Cachoeira do Sul, à casa das Irmãs Missionárias de Jesus Crucificado, onde ficaram de 14 de abril a 14 de dezembro de 1943.
Em 11 de janeiro de 1947, foi trabalhar numa creche em Goiânia. De 1949 a 20 de janeiro de 1952, foi para Santa Maria–RS trabalhar como educadora sanitária na Companhia da Viação Férrea do Rio Grande do Sul, na medicina preventiva, ficando por lá por três anos.
Em fevereiro de 1952, voltou para Campinas, para fazer os votos perpétuos, sendo transferida para Rio Claro, onde permaneceu até 22 de julho de 1968, quando veio para a cidade de Americana, residindo na Rua Capitão Corrêa Pacheco nº 34. Trabalhou no Pensionato, na farmácia e dava aulas de Religião nas escolas Presidente Kennedy e Heitor Penteado, durante dezessete anos.
Residiu na cidade de Mococa por quatro anos, trabalhando numa obra do berço. Foi morar na cidade de Limeira, trabalhando em uma farmácia da Prefeitura. Retornou para Americana, para morar na Casa São José do Trevo, onde permanece até hoje, completando vinte anos.
Em maio de 2004, juntamente com outras pessoas, fundou a AMME – Associação dos Missionários e Missionárias Externos. Atualmente, a associação conta com mais de 60 pessoas que ajudam na evangelização em Americana.
O trabalho da Irmã Alda Ferrari na Casa São José, é atender as pessoas que procuram o local para realização de encontros, retiros, palestras e outras atividades. Por intermédio desse trabalho, muitas pessoas que estavam perdidas, encontraram o caminho através de Jesus. Muitos deixaram o vício das drogas, do álcool, do jogo e muitos outros. Casamentos foram restaurados, pessoas saíram da depressão, enfim muitas pessoas encontraram a alegria de viver. Em 2010, a casa acolheu 1.768 pessoas em 44 encontros.
Aos 84 anos, Irmã Alda Ferrari mantém a casa em perfeita ordem, juntamente com outra religiosa de 87 anos e mais três funcionárias, que realizam os afazeres da imensa casa.
Irmã Amélia Fernandes
Amélia Fernandes, Irmã Amelinha, natural da cidade de Assaré-CE, nasceu no dia 17 de agosto de 1912. Filha de Antão Fernandes de Souza e Valéria Fernandes de Souza. Quem a levou para a vida religiosa foi Dom Idílio José Soares, que era bispo da Diocese de Petrolina no estado de Pernambuco. Ao chegar ao Estado de São Paulo, residiu por alguns anos nas cidades de Avanhandava, Rio Claro, Itapira, Araras, e em Campinas.
Entrou no convento das Irmãs Missionárias de Jesus Crucificado em 16 de janeiro de 1934, fez o Noviciado em 10 de setembro de 1936, a primeira profissão em 16 de setembro de 1938 e os Votos Perpétuos em 26 de fevereiro de 1948. Fez o noviciado em Campinas, sendo que no convento passou a chamar-se Irmã Amélia Maria do Santo Sudário.
Veio para Americana em 16 de abril de 1962, indo morar na Casa das Irmãs Missionárias que estava instalada ao lado da Matriz Velha de Santo Antonio, onde iniciou seus trabalhos.
Irmã Amelinha fundou a Comunidade Nossa Senhora das Dores na Praia Azul e, como ela sempre fazia, presenteou a comunidade com a imagem da Padroeira. Não media esforço para o crescimento e fortalecimento dos trabalhos de evangelização, fazia parte dos trabalhos em geral, mas na Catequese com as crianças, desenvolvia seu trabalho amoroso, sendo que nos finais de ano juntamente com a Comunidade da Paróquia de Santo Antonio, realizavam a festa com as crianças, onde havia a distribuição de presentes.
Além dos trabalhos com as Comunidades São José e Nossa Senhora das Dores, Irmã Amelinha  tinha um trabalho de oração, orientação  e aconselhamento  das famílias  de vários pontos  de nossos cidade, utilizando-se para seu trabalho missionário, da Revista Presente, editada  por sua Congregação. Levava também a imagem de Nossa Senhora das Dores.
Homenagens
O título de cidadão americanense é entregue às pessoas nascidas em outras cidades e o de cidadão emérito é conferido àquelas nascidas no município. Em ambos os casos, os homenageados são pessoas que prestaram serviços públicos relevantes à cidade.
Melissa Baptista 
Assessoria de Comunicação




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