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Câmara entrega título de cidadã americanense a Marlene Monteiro Lemes



 

A Câmara Municipal de Americana realiza nesta sexta-feira (29) sessão solene para a entrega de título de cidadã americanense à senhora Marlene Monteiro Lemes, pelos relevantes serviços prestados ao município. A homenagem foi motivada por projeto de decreto legislativo de autoria do vereador Marco Antonio Alves Jorge, o Kim (PDT).

 

A solenidade acontece no Plenário Dr. Antônio Álvares Lobo, a partir das 19h30, e é aberta ao público. A TV Câmara transmite ao vivo, pelos canais 4 e 96 da NET.

 

Biografia

 

Marlene Monteiro da Silva nasceu em Dracena, interior do estado de São Paulo, no dia 05 de maio de 1951. Filha de um farmacêutico e corretor de imóveis com uma dona de casa, teve nove irmãos. Casada com Samuel Lemes em 1973, Marlene teve dois filhos, Giovana e Fabrício, e tem cinco netos.

 

Trabalhou por seis anos em uma concessionária de carros Mercedes Benz e depois se mudou para Jundiaí, onde atuou por três meses na empresa Duratex. Em Americana, já casada com o contador Samuel Lemes, cursou Técnico de Contabilidade, na intenção de ajudar o marido nos afazeres do escritório. Fez em seguida, o curso de Pedagogia e as suas habilitações: Supervisão Escolar e Orientação Escolar, depois Geografia e Psicopedagogia.

 

Marlene se destacou atuando na AEA – Associação Espírita de Americana. Seu contato com a doutrina espírita começou em Dracena, e ao longo do tempo, aos poucos, ela foi se envolvendo cada vez mais no universo da doutrina espírita, incentivada por amigos diversos.

 

Foi convidada também a desenvolver o trabalho de diretora no CEAV – Centro Educacional Arlindo Valim, escola de educação infantil, que contava com o apoio da AEA. A escola era paga, tinha como parâmetro de preço as demais escolas particulares, mas cada um pagava como podia, de acordo com suas situações financeiras. Os que não tinham problemas financeiros pagavam a mensalidade integral. Esse dinheiro cobria as despesas dos salários dos professores, encargos, uniformes, materiais pedagógicos, etc. Não sobrava nada para investimentos e a AEA dava uma verba para o que fosse necessário. Marlene atuou à frente do CEAV durante seis anos, sendo peça fundamental para a ampliação da atuação da escola. O CEAV encerrou suas atividades em 2009. Após a escola tornar-se gratuita, os recursos esgotaram; a principal fonte de recurso ficou sendo os jantares e outros eventos da AEA, que por motivos diversos foram interrompidos.

 

Após o fechamento do CEAV, juntamente com membros da AEA, se empenharam para a instalação da Escola de Elétrica em parceria com o SENAI e o poder público. No segundo ano de existência, o Poder Público Federal aplicou uma lei que regulamenta a divisão de verbas segundo o trabalho que a entidade pratica. De acordo com o segmento, procuraram a secretaria da habitação e da educação, mas nenhuma das secretarias atendeu à solicitação. Sem condição de tocar adiante a atividade de noventa mil reais por ano, optaram pelo seu cancelamento.

 

Atuando na AEA, Marlene organizou várias ações sociais e projetos diversos, como o Atendimento Fraterno, programa de palestras mensais, de Capacitações bimestrais, o Clube da Família, a ação com o ator Marcio, que trabalha com os recursos da arte o fortalecimento de vínculos familiares, os valores morais, etc. Distribuição de cestas básicas, lanches, vale transportes, etc. Cursos de Informática Básica, Curso de Auxiliar Administrativo, de RH gratuitos.

 

No dia 7 de novembro de 2011 foi eleita pela AEA e conduziu seu trabalho com muito afinco, dedicação, amor ao próximo e enfrentando desafios como obras e reformas estruturais. Foi eleita também presidente da USE I (União das Sociedades Espíritas Intermunicipal de Americana) para o período de 2012/2015.

 

Iniciou a carreira de professora na escola Bento Penteado, no Jardim Brasil. Mais tarde lecionou na EEPSG Monsenhor Magi, na escola Dr. Heitor Penteado e também foi orientadora educacional no CEESA (Centro Estadual de Educação Supletiva Americana), onde desenvolveu vários projetos pedagógicos importantes como o Resgatando a Auto Estima, que atraiu atenção e interesse da Secretaria de Educação do Estado. Seu cargo de orientadora educacional foi extinto pelo Governo do Estado em 1999, e a partir daí ingressou na função de assessora da Coordenação Pedagógica, onde ficou por algum tempo.

 

Tornou-se vice-diretora na escola Sinésia Martini, que era conhecida como uma “escola problemática”; em dois anos que ficou lá, Marlene foi crucial na mudança de rumo da escola e até mesmo para a reforma total do prédio, por parte do governo estadual. A convite de uma de suas supervisoras, ela se tornou Assistente Técnico Pedagógico de Geografia na Diretoria de Ensino de Americana. Foi nessa função que ela se aposentou, em 2004.

 

 


Publicado em: 29 de maio de 2015

Publicado por: Assessoria de Comunicação

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Categoria: Notícias da Câmara

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