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Mesmos produtos de diferentes marcas nas prateleiras dos supermercados podem custar menos da metade do preço



O novo comparativo feito pelo presidente da Câmara de Americana, Reinaldo Chiconi (PV), para auxiliar a população na hora das compras dos produtos básicos nos sete supermercados da cidade comprova que o mesmo produto alimentício pode ser pago um preço menor que a metade, de acordo com a marca escolhida pelo consumidor. Os produtos das prateleiras tiveram os preços reduzidos no último mês, enquanto o valor das cestas básicas praticamente permaneceram inalteradas.
De acordo com a tabela (anexo), o consumidor pode montar uma cesta de 17 itens pelo preço máximo de R$ 32,87 ou mínimo de R$ 21,52, uma diferença de R$ 11,35, o que corresponde a 52,74%, dependendo do local e da marca. O número de itens das cestas fechadas podem variar de 15 a 26, alterando também seus preços. No caso de uma cesta fechada com os mesmos 17 itens básicos, alguns de marcas diferentes das pesquisadas nas prateleiras, pode ser adquirida por R$ 34,81 em um dos supermercados pesquisados (Supermercado São Vito). A diferença de R$ 13,29 no preço desta cesta fechada com relação ao menor preço dos produtos soltos representa um índice ainda maior, de 61,7%.
Os preços das cestas básicas com relação à mesma quantidade e tipo de produtos das prateleiras, podendo ser de marcas diferentes, podem sofrer variações de R$ 1,79 (diferença de 7,10%) a R$ 12,32 (diferença de 29%). Já os preços das cestas com relação aos produtos da mesma marca podem variar de R$ 1,24 (diferença de 2,35%) a R$ 6,86 (diferença de 14,31%).
Apesar de ser mais trabalhosa a pesquisa e a compra dos produtos separadamente, pode valer a pena nos casos de compras para o mês, já que os alimentos das prateleiras ainda custam menos do que os mesmos adquiridos por meio de uma cesta básica fechada. “Muitos produtos soltos ainda baixaram os seus preços no período de março a abril, portanto, pelo que acompanhamos a economia é considerável”, explica Chiconi.
A nova pesquisa do vereador constatou ainda que não há padronização, com relação ao tamanho e tipo de produtos que compõem as cestas básicas disponíveis no mercado. “Cada um trabalha com um tamanho de cesta. Pesquisamos até mesmo no Fórum e constatamos que uma pessoa condenada a pagar pena com cesta básica não sabe qual deverá comprar”, alerta. De acordo com funcionários de uma das Varas Criminais de Americana, o recebimento das cestas é feito de forma aleatória, considerando um tamanho médio. Em outra, nos foi entregue uma relação de produtos que a cesta deve conter, com 10 itens alimentícios ou nove de produtos de limpeza, mas não especifica o volume de cada produto”, analisa Chiconi, que pretende propor uma uniformização.


Publicado em: 07 de abril de 2006

Publicado por: Assessoria de Comunicação

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Categoria: Notícias da Câmara

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