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Vereadores propõem criação de CEI para investigar supostas irregularidades cometidas por servidor público



Os vereadores Capitão Crivelari (PP), Odair Dias (PV), Paulo Chocolate (PSC), Thiago Brochi (PSDB), Celso Zoppi (PT), Adelino Leal (PT) e o vereador em exercício Felix Robert Martins (PHS) protocolaram nesta quinta-feira (30) um requerimento para formação de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) na Câmara Municipal. O objetivo é investigar supostas irregularidades na utilização de bens públicos por servidor público municipal visando arregimentar famílias para invasão de terras públicas na Apama (Área de Preservação Ambiental do município de Americana).
No documento, os vereadores citam vários fatos relacionados às atitudes tomadas pelo servidor municipal Marco Antonio de Paula, conhecido como Capivara, noticiados na imprensa local desde o início do mês de maio deste ano. Os autores também lembram que o servidor foi convocado, por meio de requerimento, a prestar esclarecimentos na Câmara Municipal no dia 12 de maio. No entanto, de acordo com os parlamentares, panfletos distribuídos na cidade incitavam a população a comparecer na Câmara Municipal, justamente no dia em que o referido servidor iria prestar declarações, para, supostamente, retirar senhas para o último cadastramento dos terrenos.
“No dia 12/05/2011, compareceram à Câmara Municipal de Americana centenas de pessoas que formavam fila para a suposta entrega de senhas para aquisição dos terrenos agricológicos e, depois, se dirigiram ao Plenário para acompanharem as declarações do Sr. Marco Antonio, que se esquivou de responder objetivamente aos questionamentos dos vereadores”, relatam os autores do requerimento.
Os vereadores informam ainda no requerimento, que o vereador Capitão Crivelari oficiou, na mesma data, o prefeito Diego De Nadai, o promotor de justiça Dr. Sérgio Claro Buonamici, o delegado Dr. Paulo Fernando Fortunato e o Comandante do 19º Batalhão da Polícia Militar Tenente Coronel PM Dionésio do Amaral Martins sobre as notícias veiculadas com relação ao assunto para a tomada das providências cabíveis. Também é citado no documento que, no dia 30 de maio, a promotora de justiça substituta, Dra. Corine Mireille Vincent Nimtz, instaurou inquérito civil para apurar os fatos relatados e supostos atos de improbidade administrativa.
“Não podemos aceitar que essa situação perdure e não podemos nos comportar passivamente diante das denúncias feitas pela imprensa local, conforme documentos anexados”, argumentam os vereadores.
O requerimento será votado na sessão de quinta-feira (07) e, caso aprovado, a comissão será formada por sete membros e terá prazo de sessenta dias para apuração dos fatos relatados.
Assessoria de Comunicação


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