A Câmara Municipal de Americana manifesta oficialmente seu apoio à campanha Abril Azul de conscientização sobre o autismo, criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de divulgar informações à população, aumentar a visibilidade e engajar as pessoas na busca de uma sociedade mais consciente, menos preconceituosa e mais inclusiva.

Como parte das ações de apoio à campanha, o legislativo americanense distribuiu laços na cor azul e panfletos informativos a funcionários e vereadores e adotou uma decoração temática na cor azul na fachada do prédio e na Mesa Diretora do Plenário Dr. Antônio Álvares Lobo. Publicações nas redes sociais ao longo de todo o mês de abril completam as iniciativas de conscientização.

A ação reforça o compromisso da Câmara com a inclusão, o respeito à diversidade e o combate ao preconceito contra pessoas autistas. “Abril é tempo de empatia, inclusão e respeito. Vamos combater o preconceito e abraçar as diferenças”, comentou o presidente da Câmara Municipal de Americana, vereador Léo da Padaria (PL).

Abril Azul

O TEA é uma condição do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, a interação social e o comportamento. Por estar dentro de um espectro, os sinais do autismo variam bastante de pessoa para pessoa, indo de quadros mais leves a situações que exigem maior apoio no dia a dia. Entre os sinais mais comuns estão dificuldades na comunicação verbal e não verbal, comportamentos repetitivos, sensibilidade sensorial e resistência a mudanças de rotina. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 70 milhões de pessoas são autistas no mundo.

A campanha destaca a importância de atitudes simples no cotidiano que ajudam a promover a inclusão de pessoas autistas, como ter paciência e empatia, respeitar os limites individuais, adaptar espaços e evitar julgamentos. Além disso, a iniciativa chama atenção para legislações fundamentais no Brasil, como a Lei nº 12.764/2012 (Lei Berenice Piana), que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, e a Lei nº 13.146/2015 (Lei Brasileira de Inclusão), que assegura direitos de acessibilidade, educação e inclusão social às pessoas com deficiência.