A Câmara Municipal de Americana realiza nesta terça-feira (14) sessão solene para entrega do prêmio Destaques Culturais do Ano aos artistas que se destacaram no exercício de suas atividades culturais no município. A solenidade acontece no Plenário Dr. Antônio Álvares Lobo, a partir das 19h30, e é aberta ao público. A TV Câmara transmite ao vivo, pelo canal 4 da NET e pelo site oficial: www.camara-americana.sp.gov.br.

O prêmio será entregue aos artistas que se destacaram no exercício de suas atividades em Americana no ano de 2017, divididos em sete categorias: artes plásticas; cinema, vídeo e fotografia; dança; folclore, artesanato, blocos carnavalescos e escolas de samba; literatura; música; patrimônio histórico e teatro. Também será entregue o Prêmio Carroll Meneghel de Apoio Social, Ambiental, Esportivo e Cultural. As indicações dos nomes foram feitas pelas câmaras setoriais do Conselho Municipal de Cultura (Comcult).

Os indicados para o prêmio Destaques Culturais:

Artes Plásticas: Isabella Whitaker

Formada em Artes Visuais e pós-graduanda em Gestão Cultural pelo Senac. Atua como professora de artes para o Ensino Fundamental e no curso técnico de Comunicação Visual na Etec Polivalente. Desenvolve um trabalho autoral e independente de ilustração produzindo trabalhos que são divulgados e comercializados em feiras culturais.

Cinema, Vídeo e fotografia: Coletivo Porã

Do indígena Porã, "aquele que possui beleza". O coletivo busca a fotografia como meio artístico fazendo refletir a importância da linguagem visual. Formado em 2016 por Amanda Bianca Pereira, Isabella Monteiro da Rocha Ramos e Mariana Poloni Deltreggia. O coletivo Porã tem participado de diversas exposições, concursos e premiações.

Dança: Anselmo Lima dos Santos Júnior

Street Dancer Profissional, diretor da Companhia Authentic Hip Hop, trouxe para Americana o evento We Got The Funk Internacional, abrindo portas para a dança FunkStyle em Americana. Trabalhou em Projetos Sociais da Prefeitura de Americana e participou com o grupo Authentic Hip Hop (Americana) em vários eventos beneficentes da cidade e região, sempre levando o nome da cidade de Americana. Se apresenta em festivais nacionais e internacionais, ocupando sempre as primeiras colocações.

Folclore, Artesanato, blocos Carnavalescos e Escolas de Samba: Maracatu Estação Quilombo

O grupo surgiu da oficina de Maracatu ministrada pelo músico e professor Heber Pequeno em 2013, com a finalidade de divulgar a cultura popular de raízes africanas através do ritmo, cânticos e danças do maracatu de baque virado. O grupo é composto por 20 integrantes entre crianças, jovens e adultos, é aberto para a comunidade e busca meios de expandir e fortalecer esse trabalho social na cidade.

Literatura: Fim de Feira

É uma pequena editora independente de publicações e arte com foco na produção manual, utilizando desde impressoras comuns, serigrafia à mimeógrafos para enviar suas mensagens. Composta por Miguel Rodrigues, Jefferson Souza, Mateus Alexandre Ferreira e Matheus Souza, a Fim de Feira busca apresentar novos autores e diferentes maneiras de se ver e ler uma publicação.

Música: Juarez Godoy

O cidadão Americanense Juarez Godoy é fotógrafo e produtor, premiado por diversas vezes em concursos fotográficos e de arte contemporânea. Iniciou em 2016 o projeto musical JucaJazz, que teve Americana como cidade estreante. O Projeto incluiu Americana oficialmente como a primeira cidade do interior do estado na celebração mundial do Dia Internacional do Jazz, evento promovido pela UNESCO.

Teatro: Luciana Mizutani

É atriz, diretora e diretora de ação. Bacharel em artes cênicas e mestranda pela UNICAMP. Atualmente é professora de interpretação e está na peça "O Dragão de Fogo" como atriz, preparadora de luta e assinando o desenho de movimento do espetáculo, que é vencedor do 4º Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem na categoria Melhor Espetáculo Infantil de 2017.

Prêmio Carroll Meneghel: Unegro Americana

A União de Negros pela Igualdade é uma entidade de expressão nacional, fundada em 14 de julho de 1988, na cidade de Salvador. Hoje está organizada em 23 Estados e no Distrito Federal. Em Americana teve sua formação em 2010 e tem se comprometido em pesquisas que aproximam um pouco mais o cotidiano de negros e negras que lutaram, trabalharam e ajudaram a transformar a cidade de Americana.