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Captação de água e problemas do trânsito são temas da subcomissão de Obras do Fórum Americana 2020



A melhoria do sistema de captação e distribuição de água e soluções para desafogar do trânsito da cidade foram os temas debatidos durante a reunião da subcomissão de Obras do Fórum Municipal Americana 2020. A subcomissão, presidida pelo vereador Antonio Carlos Sacilotto (PSDB), reuniu-se na sexta-feira (12) na Câmara Municipal de Americana.
A subcomissão é composta pelo engenheiro coordenador do Escritório Guarujá, Ricardo Pascote, pelo engenheiro da Imobiliária Alliance, Jair Cursiol, pelo engenheiro de produção mecânica e segurança do trabalho, José Vinícius Abrão, e pelo presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Americana, José Cláudio di Giácomo Elias. Também participaram da reunião o advogado Dr. José Almir Curciol e a arquiteta Rachel Astorri, membros da subcomissão de Urbanismo.
De acordo com os membros da subcomissão, os problemas atuais no abastecimento de água do município só tendem a piorar nos próximos anos, caso medidas urgentes não sejam tomadas. “Americana, crescendo na proporção que deve crescer, se hoje já temos problemas de abastecimento, em breve eles serão gravíssimos”, afirmou Abrão.
Para solucionar o problema, as metas apresentadas foram a construção de outras unidades de captação e tratamento de água, bem como a atualização tecnológica da rede já existente e a elaboração de um planejamento hídrico completo. “Essa reformulação do sistema de água é importante, porque se trata de uma estrutura muito antiga. Sugerimos, ainda, a construção de uma nova estação de captação no Rio Jaguari, inclusive com tratamento de água”, resumiu Sacilotto.
Com relação aos problemas do trânsito, um dos principais pontos levantados foi a necessidade do aumento de vagas de estacionamento no centro da cidade, além do investimento em infraestrutura básica nos bairros antigos e na região central. “Surgiu aqui uma colocação que nós acreditamos que seja de vanguarda: um estacionamento subterrâneo a ser construído na área central de Americana. O recurso viria de parceria com a iniciativa privada, e isso poderia certamente desafogar o trânsito do centro”, destacou Sacilotto.
Além disso, a duplicação do viaduto da Avenida Cillos, remodelando a alça de acesso à Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304), foi considerada essencial para reduzir os engarrafamentos constantes na saída da cidade. “É toda uma região, abrangendo a Cidade Jardim, Mathiensen, Parque Novo Mundo, que não tem outro acesso ao centro que não seja a Avenida Cillos. Por isso, todo o congestionamento. É preciso reformular aquela saída, uma das principais da cidade, e construir um outro viaduto, que ligue o Parque Universitário e o novo loteamento, Jardim Terramérica, ao outro lado da SP-304, porque com o aumento populacional que haverá na região, a Avenida Cillos ficará ainda mais sobrecarregada”, argumentou Cursiol.
Outras metas apresentadas foram a complementação do viaduto João Baptista de Oliveira Romano, na região da Avenida Bandeirantes, a remodelação da Avenida Nicolau João Abdala e do trânsito nas proximidades, e uma alternativa para interligação com a região do Pós-Represa. O advogado José Almir Curciol, membro da subcomissão de Urbanismo, apresentou a proposta de criação de uma lei para troca gradual do calçamento da cidade, adotando calçamento permeável, incentivando esta troca através de desconto no IPTU. “A cidade cresceu nestes últimos vinte anos sem nenhuma organização nem infraestrutura necessária, e é preciso recuperar isto”, disse.
O engenheiro Ricardo Pascote sugeriu ainda a criação de um corpo técnico para análise dos projetos relacionados a urbanização e obras no município. “Este corpo técnico ofereceria suporte, apoio às decisões do Poder Executivo e do Poder Legislativo, facilitando a tomada de decisões de tamanha grandeza e consequência para a cidade”, explicou.
Foram discutidas ainda questões presentes no Plano Diretor (PDDI) referentes a obras e a expansão urbana do município. Neste aspecto, uma meta apresentada foi a criação de mecanismos de incentivo ao aproveitamento dos terrenos vagos, eliminando os vazios urbanos. “Foi discutida aqui também a necessidade de Americana de incentivar loteamentos fechados, condomínios horizontais, nos quais a responsabilidade por toda a manutenção, inclusive da construção da infraestrutura, seja do próprio loteador”, concluiu Sacilotto.
Sacilotto preside também a subcomissão de Urbanismo, que se reuniu no dia 5. As propostas apresentadas pelas duas subcomissões serão debatidas na reunião geral da comissão, quando serão definidas as ideias principais a serem levadas à audiência pública. A reunião da comissão acontece dia 26, e a audiência pública no dia 23 de abril, no Plenário da Câmara.
Assessoria de Comunicação


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