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CEF comunica assinatura de contratos e organizações suspendem manifestação na Câmara



Uma comunicação feita na última hora, às 16 horas de hoje, pela Superintendência da Caixa Econômica Federal (CEF) levou a Cooperteto e a Asta – organizações ligadas à moradia popular – a suspenderem a manifestação que estava organizada para ocorrer a partir das 17 horas no plenário da Câmara Municipal de Americana, durante a Audiência Pública que discutiu propostas do setor de habitação para o PDDI (Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado).
A manifestação estava organizada para pedir o apoio da Câmara a um ofício que as duas organizações populares pretendiam enviar ao presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pedindo o “destravamento da máquina burocrática” que tem impedido a assinatura pela Caixa Econômica Federal dos contratos de financiamento para a construção de moradias das famílias de Americana beneficiadas pelo programa Crédito Solidário do Governo Federal. A Superintendência da Caixa Econômica comunicou, por intermédio da Secretaria Municipal de Habitação, que os contratos serão finalmente assinados na próxima quinta-feira (1)
Diante do comunicado, a presidente da Cooperteto, Nora Roseli Segatti, anunciou ao plenário da Câmara que a manifestação havia sido suspensa. “Esta é a sétima vez que a Caixa Econômica marca data para assinatura dos contratos e depois a adia. Mas acreditamos que agora ela realmente ocorrerá”, disse Nora.
O presidente da Câmara, Marco Antônio Alves Jorge (PDT), o Kim, aproveitou o plenário, os vereadores e as autoridades do Executivo reunidos para discutir o PDDI para pedir que fossem criados mecanismos, também na esfera municipal, capazes de simplificar os processos de empreendimentos destinados a habitação popular.
“Temos que criar, no Plano Diretor, mecanismos que permitam rito sumário de aprovação de projetos habitacionais de interesse social”, defendeu ele. Kim lembrou que a luta das famílias de Americana pela assinatura dos contratos do Crédito Solidário já se arrasta há quatro anos. “Eles fizeram a poupança, adquiriram os lotes, fizeram e refizeram a documentação inúmeras vezes, e até agora estavam aguardando. A burocracia é tão devastadora que das 160 famílias que foram beneficiadas há quatro anos apenas 25 conseguiram chegar até agora, na fase final do processo”, relatou.


Publicado em: 27 de fevereiro de 2007

Publicado por: Assessoria de Comunicação

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Categoria: Notícias da Câmara

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