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Em apenas 20 dias, preço do álcool combustível sobe até 18% na região, aponta pesquisa de Chiconi



O preço do álcool combustível na região sofreu um aumento de até 18% nos últimos vinte dias, constatou pesquisa realizada pelo gabinete do vereador Reinaldo Chiconi (PMDB). Foram consultados 81 postos de combustíveis no dia 20 de outubro, sendo 48 em Americana, doze em Santa Bárbara d’Oeste, sete em Nova Odessa, seis em Paulínia, cinco em Sumaré e três em Hortolândia.
Em comparação com o estudo do mês de setembro, o preço médio nas seis cidades subiu de R$ 1,42 para R$ 1,48 o litro, um aumento de 4,53%. Entretanto, em alguns estabelecimentos a variação ultrapassou os 18%, como o caso de um posto de combustíveis em Americana que teve o preço alterado de R$ 1,17 para R$ 1,39 – aumento de R$ 0,22 por litro, ou 18,66%. Em Americana, o litro subiu em média R$ 0,10, de R$ 1,37 para R$1,47, ou 6,67%, o segundo maior índice da região. A cidade de Paulínia continua sendo a que apresenta o maior preço médio do litro do álcool combustível: R$ 1,57.
Chiconi afirma que o aumento é menor do que o registrado na última pesquisa, mas que ainda assim é uma variação considerável por se tratar de um período de apenas vinte dias. “Em Americana, tivemos aumento médio de dez centavos por litro do álcool em menos de um mês, o que é bastante alto. Essa constatação reforça a importância de o consumidor se informar, pesquisar e procurar o melhor preço”, ressalta.
O vereador aponta que entre o maior e o menor valor praticados em Americana no mês de outubro, o preço do álcool apresenta uma diferença de R$ 0,27, ou de 20,32%. Isto porque o valor mais alto encontrado, no Centro, foi de R$ 1,59, enquanto o mais baixo, também no Centro, foi de R$ 1,32. “Na mesma região, encontramos o posto com o álcool mais caro e o mais baixo. Isso mostra como, às vezes, em uma distância pequena pode-se encontrar valores tão diferentes. É por isso que a pesquisa de preços continua sendo uma importante alternativa ao consumidor”, lembra Chiconi.
“Pode parecer pouco, mas se pensarmos que a compra dificilmente será de apenas um litro, a economia pode ser grande. Por exemplo, se o consumidor adquirir 50 litros pagando o maior preço, ele vai desembolsar R$ 79,95. Se pagar o menor preço, esses mesmos 50 litros vão custar R$ 66,45. Uma diferença considerável de R$ 13,50”, demonstra o parlamentar.
Segundo a União da Indústria Canavieira (Única), o preço do álcool continua sendo influenciado pelo excesso de chuvas, especialmente no mês de setembro, quando a colheita foi paralisada por 11 dias e diminuiu a quantidade do combustível em oferta. Além disso, a procura pelo álcool aumentou nos postos durante o mês de outubro. Com a cotação do açúcar para exportação em alta, as usinas não cumpriram o acordo com o Governo Federal e continuam destinando maior parte da colheita para a produção de açúcar em vez do álcool.
Com isso, a expectativa da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) é que o preço continue subindo até o final do ano, podendo chegar ao patamar de R$1,90 o litro. Segundo a agência o aumento já teve um efeito prático: pela primeira vez, é maior o número de estados brasileiros em que abastecer o carro com gasolina compensa mais do que com álcool.
Ao mesmo tempo, o Governo Federal estuda a possibilidade de importação de etanol para aumentar o estoque e diminuir o preço. Outra medida estudada é diminuir para 20% a quantidade de álcool adicionado à gasolina.
Álcool puxa preço da gasolina
A pesquisa de Chiconi apontou também que, apesar de ainda pequena, já se começa a perceber uma variação no preço da gasolina, sob influencia do álcool. “Como a gasolina contém uma mistura de 25% de álcool anidro, o preço acaba subindo. Entretanto, o álcool adicionado ao derivado do petróleo é diferente do álcool hidratado, utilizado pelos carros flex. É por isso que o aumento da gasolina não foi tão grande”, explica o vereador.
O preço médio da gasolina aumentou dois centavos em Americana (de R$ 2,43 para R$2,45) e variou pouco nas outras cidades: manteve-se estável em Santa Bárbara d’Oeste, Sumaré, Hortolândia e Paulínia. Apenas em Nova Odessa foi registrado um aumento médio acima das demais: de R$ 2,39 para R$ 2,44, correspondente a R$ 0,05 por litro, ou 2,21%.
Região
Já o preço médio do óleo diesel também permaneceu estável em cinco cidades: não houve alteração em Americana, Nova Odessa, Sumaré, Hortolândia e Paulínia, ao passo que em Santa Bárbara d’Oeste o preço médio do litro foi de R$ 1,94 para R$ 2 – aumento de R$ 0,06 ou 2,98%.
No comparativo entre as cidades, Paulínia é a que oferece a gasolina mais cara, em média. Enquanto o litro é comercializado ao preço médio de R$ 2,49, em Sumaré o combustível é encontrado a R$ 2,41. Já o óleo diesel mais caro está em Santa Bárbara d’Oeste, com o preço médio de R$ 2. Nova Odessa tem a menor média: R$ 1,95.

Clique aqui para fazer o download da pesquisa completa (opção salvar)

Assessoria de Comunicação


Publicado em: 23 de outubro de 2009

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Categoria: Notícias da Câmara

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