Capítulo 9 - Os anos de chumbo da ditadura
Acompanhe a série completa na nossa página especial, clicando aqui.
Prefeito
João Baptista de Oliveira Romano (1964-1968)
Javert Galassi (1968)
Presidente da Câmara
Jayr de Camargo (1964-1965)
Itabajara Fonseca (1966)
Waldemar Tebaldi (1967)
Décio Vitta (1968)
Nos primeiros meses da legislatura que se iniciou em 1964, a crise política no Brasil vivia novos e intensos capítulos a cada dia. Setores conservadores da sociedade brasileira, sob o temor de que o Brasil viesse a se transformar em uma ditadura socialista similar à praticada em Cuba, se organizaram para combater o governo de João Goulart.
No dia 31 de março de 1964, mesmo dia em que eclodiu o golpe de estado que instituiu a ditadura militar, constava na pauta da Câmara a entrega do título de cidadão americanense para João Goulart, homenagem proposta a pedido do prefeito Jairo de Azevedo, apoiador fervoroso do presidente Jango. Quando o projeto foi colocado em discussão, começaram a chegar via rádio as primeiras notícias sobre os militares. O presidente da Câmara, João Romano, tentou mas não conseguiu adiar a discussão. A votação da homenagem empatou e Romano decidiu, votando contra.
Na sessão seguinte, João Goulart já havia caído e Jairo de Azevedo teve seu afastamento decretado pela Câmara Municipal. O vice-prefeito, com medo, colocou o cargo à disposição, então João Batista de Oliveira Romano, presidente da Câmara, assume a prefeitura. O processo de impeachment de Jairo de Azevedo só seria instaurado depois. Como o Ato Institucional nº 1, baixado pelo governo militar, terminava em 16 de julho e Jairo não foi cassado, o prefeito eleito entrou na Justiça com mandado de segurança, que foi concedido. Contudo, o Tribunal de Justiça cassou a liminar e Romano permaneceu como prefeito até fevereiro de 1968. Durante a ditadura, Javert Galassi foi nomeado prefeito de fevereiro a dezembro de 1968 - tendo como sua primeira ação a desapropriação de uma área entre a Avenida Brasil e a Rua Presidente Vargas para a construção do paço municipal, que hoje leva seu nome - e Romano voltou a comandar a prefeitura por dois meses, antes de Americana voltar, em 1969, a ter um prefeito eleito.
Ao contrário do que ocorreu durante o Estado Novo, a ditadura militar não fechou o congresso, as assembleias legislativas estaduais e as câmaras municipais. Com João Romano assumindo a prefeitura, coube ao vice-presidente da Câmara, Jayr de Camargo, assumir a presidência da Câmara Municipal de Americana de 1964 a 1965. Itabajara Fonseca foi presidente em 1966 e Waldemar Tebaldi em 1967. Com a posse do general Costa e Silva como presidente da república em 67, as eleições gerais que aconteceriam naquele ano foram adiadas e os mandatos prorrogados até 1968, ano em que Décio Vitta assumiu a presidência da Câmara.
Publicado em: 11 de setembro de 2020
Publicado por: Coordenadoria de Comunicação
Cadastre-se e receba notícias em seu e-mail
Categoria: Notícias da Câmara
22 de outubro de 2025
A Câmara Municipal de Americana realiza nesta quinta-feira (23) sessão solene para entrega do prêmio “Professores Destaques do...
22 de outubro de 2025
O vereador Jean Mizzoni (Agir) acompanhou nesta quarta-feira (22) a retomada das obras na Praça Professora Aparecida Paioli, no...
22 de outubro de 2025
Cerca de 50 alunos do 4º Ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Professor Alcindo Soares do Nascimento, localizada no Jar...
22 de outubro de 2025
O vereador Thiago Brochi (PL) protocolou uma indicação na secretaria da Câmara Municipal de Americana sugerindo ao Poder Exe...
22 de outubro de 2025
A vereadora Roberta Lima (PRD) se reuniu na segunda-feira (20) com o deputado federal Delegado Bruno Lima (PP-SP) e o deputa...
22 de outubro de 2025
O vereador Renan de Angelo (Podemos) protocolou um requerimento na Câmara Municipal de Americana solicitando informações ao...
Copyright 2025 Todos os Direitos Reservados | Versão: 1.0.0.12 | Desenvolvido por: Sino Informática. Área Restrita do Site