O preço do quilo do bacalhau sofreu um aumento de até 29% nos últimos doze dias, apontou pesquisa realizada pelo Gabinete do vereador Reinaldo Chiconi (PMDB) nesta segunda-feira (29). Foram pesquisados três tipos do bacalhau (Porto, Saith e Zarbo) em oito estabelecimentos comerciais de Americana. Entretanto, enquanto em alguns estabelecimentos o preço subiu, em outros foi registrada até queda de 11%.
A maior variação de preço registrada foi no bacalhau Zarbo. De R$ 19,90, o quilo passou a ser vendido por R$ 25,80 no supermercado São Vicente – um aumento de R$5,90, ou 29,65%. Por outro lado, o mesmo tipo de bacalhau sofreu redução de 4,55% no supermercado Paulistão: o quilo que era vendido a R$ 20,90 no dia 17 foi encontrado por R$ 19,95 no dia 29, registrando uma redução de R$ 0,95.
Dentre os produtos pesquisados, o bacalhau do Porto foi o que registrou maior quantidade de variações nos preços: enquanto no supermercado São Vicente o preço do quilo subiu de R$ 34,90 para R$ 43,80 – aumento de R$ 8,90, ou 25,5% –, no varejão Oba caiu de R$ 44,99 para R$ 39,99, uma queda de R$ 5, ou 11,11%.
Dos 14 produtos pesquisados, 35,71% apresentaram aumento de preço, enquanto sete permaneceram inalterados. De acordo com o vereador Chiconi, os números da pesquisa mostram que a tendência é inversa à verificada em 2009. “No ano passado, o preço do produto caiu nos últimos dias que antecedem a sexta-feira santa, mas desta vez foi diferente”, explicou.
O estudo comprovou também a grande diferença existente no preço do bacalhau entre os estabelecimentos. O bacalhau Zarbo apresentou uma variação de R$ 10, ou 50,25%: enquanto é vendido por R$ 19,90 no Pague Menos e no Extra, pode ser encontrado por R$ 29,90 no Brait. A diferença é suficiente para a compra de meio quilo do bacalhau Zarbo no estabelecimento mais barato.
Segundo Chiconi, as variações nos preços são consideráveis e, por se tratar de um produto caro, a pesquisa é fundamental antes de fazer a compra. “Isto mostra a importância que a pesquisa de preço tem para o consumidor. Muitas vezes pela questão da comodidade acaba-se efetuando a compra em um determinado estabelecimento, mas a economia final compensa muito”, acrescenta.
“É preciso lembrar também que os valores coletados em nosso estudo foram registrados no dia 29 de março e podem sofrer alterações a qualquer momento. A atenção do consumidor na hora de pesquisar e comprar é fundamental”, conclui.

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Assessoria de Comunicação