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Vereador Kim propõe criação do “Selo Verde” como incentivo ao combate à queima da cana-de-açúcar



O vereador Marco Antonio Alves Jorge, o “Kim” (PDT), protocolou ontem (25/10), na Câmara Municipal de Americana, um requerimento que solicita agendamento de debate para a criação do “Selo Verde” que identificaria produtos, como açúcar e álcool, derivados da cana-de-açúcar colhida in natura(com a cana ainda verde) como incentivo ao combate da queima da palha.
A proposta de debate tem por objetivo envolver representantes dos plantadores de canas-de-açúcar, das usinas de açúcar e álcool, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, da Petrobrás (Petróleo Brasileiro S/A), Secretaria de Agricultura do Estado, Secretaria de Meio Ambiente do município, Promotoria de Justiça do Meio Ambiente e entidades não governamentais ligadas à área do meio ambiente. “A prática da queima da palha de cana tem sido bastante debatida em nossa cidade e região, por isso entendemos que há a necessidade de incentivos para implantação de novos sistemas de colheita da planta, como a in natura”, explicou Kim.
Segundo o documento, estudos realizados por técnicos de Piracicaba constataram que na época da safra a qualidade do ar na região alcança os índices de poluição da Grande São Paulo, sendo prejudicial à saúde da população e ao meio ambiente. “A sociedade não pode continuar sofrendo em favor de um ultrapassado método facilitador de colheita, por isso entendemos que é necessário um debate para a criação do “Selo Verde”, que identificaria os produtos derivados da cana, sem passar pelo processo da queima da palha”, ponderou o parlamentar.
O documento expõe que os produtores que adotem a medida seriam compensados com um acréscimo do valor pago pela Petrobrás ou pelo órgão regulador dos preços do produto e os produtores que permanecerem utilizando a queimada da palha receberá um valor menor, pelo mesmo produto.
“O valor adicionado ao produto ecologicamente correto seria suficiente para remunerar adequadamente os trabalhadores envolvidos no processo de colheita da cana verde. Além disso, a comunidade passaria a prestigiar os produtos identificados com o selo, no sentido de incentivar o combate à poluição e danos ambientais”, concluiu o vereador.


Publicado em: 26 de outubro de 2005

Publicado por: Assessoria deComunicação

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Categoria: Notícias da Câmara

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