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Comissão de Segurança Pública e Região do Polo Têxtil do Fórum Americana 2020 define metas em audiência pública



A Comissão de Segurança Pública e Região do Polo Têxtil do Fórum Municipal Americana 2020, presidida pelo vereador Capitão Crivelari (PP), realizou na noite desta sexta-feira (9) audiência pública para definir as metas para a cidade de Americana nos próximos dez anos. O evento foi realizado no Plenário Dr. Antonio Álvares Lobo e contou com a participação dos membros da comissão e do presidente da Câmara Municipal de Americana, vereador Cauê Macris (PSDB), além da população presente.
Durante a audiência, foram debatidas todas as metas traçadas nas reuniões da comissão. A população presente também utilizou a palavra para elaborar questionamentos e apresentar sugestões de outras metas. Um dos pontos levantados pelos participantes foi o reforço da segurança nas proximidades de postos de combustíveis. De acordo com Crivelari, este reforço está previsto na meta que trata de criação de um centro interligado de monitoramento. “É preciso lembrar que este problema é muito mais decorrente da falta de opção de lazer do que efetivamente de segurança. Se a polícia for ao local, os jovens migram para outro espaço”, argumentou.
O presidente da comissão destacou também que, mesmo antes do término do Fórum, algumas metas traçadas já estão sendo cumpridas. “Já foram colocadas em prática a reativação do Conseg, que é o Conselho Municipal de Segurança, e a fiscalização municipal de pequenas infrações administrativas que possuem reflexo nos índices criminais”, explicou.
O vereador Cauê Macris sugeriu uma nova meta para a comissão: a criação de políticas públicas para melhoria da iluminação e revitalização dos espaços públicos, como medida de segurança primária. “Espaços abertos, como praças em mau estado de conservação, também são fatores que aumentam a criminalidade”, afirmou.
De acordo com o capitão Hugo Araújo do Santos, membro da subcomissão de Segurança Pública, houve muita integração entre as forças policiais desde o início do Fórum. “Começamos o trabalho desde o primeiro dia, tanto que já cumprimos alguns dos itens. As metas não ficaram concentradas em uma só área e, desta forma, acreditamos que os principais aspectos da segurança em Americana serão atendidos”, declarou.
Com relação às metas apresentadas para a Região do Polo Têxtil, o assessor do Sindicato dos Têxteis de Americana, Luciano Domiciano da Silva, lembrou que um dos grandes problemas de Americana é a evasão de indústrias da cidade. “Isso acontece historicamente em razão da guerra fiscal, já que outras cidades e estados oferecem isenção de impostos, e também pela falta de atenção do Poder Executivo para com os industriários da cidade”, analisou.
Já o vice-presidente da Sociedade Amigos de Bairro do Jardim da Paz, Antonio José Fernandes, falou da diminuição do número de indústrias têxteis na cidade. “Eu trabalhei na indústria têxtil durante a década de oitenta, e tínhamos cerca de oitocentas indústrias, com trinta mil trabalhadores. De lá para cá, vemos a agonia do setor, e hoje não temos 30% do que havia na época”, lamentou.
As propostas definidas nas onze audiências serão anexadas ao relatório conclusivo do Fórum, intitulado “Americana 2020 – Crescimento Participativo”. O documento final será apresentado na solenidade de encerramento do Fórum, que acontece no dia 26 de maio, no Teatro Municipal “Lulu Benencase”. As propostas de ações e de políticas públicas levantadas durante o Fórum serão encaminhadas aos Poderes da União, do Estado e do Município, bem como a seus órgãos e instituições.
Assessoria de Comunicação


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