Uma nova pesquisa realizada pelo vereador e presidente da Câmara de Americana, Reinaldo Chiconi (PV) aponta uma variação excessiva no valor dos combustíveis, especialmente do álcool, na região. A alteração do valor nas bombas, quase diária, é um dos principais fatores de insegurança ao consumidor e poderá motivar a falta do álcool nos postos ou valores mais altos.
Para auxiliar a população na compra do produto, foi feita na data de hoje (24/02) uma pesquisa nos 58 postos de Americana e em dezenas de postos de combustíveis nas demais cidades da região, com o preço e tabela de variações (anexo). As cidades analisadas foram Santa Bárbara d´Oeste, Nova Odessa, Hortolândia, Sumaré e Paulínia. “Alguns postos disseram nem ter comprado mais álcool no último mês, devido ao aumento constante do produto por parte das distribuidoras”, explica Chiconi.
O vereador analisa, conforme informações colhidas com os donos de postos de combustíveis, que a diminuição do percentual de álcool na mistura com a gasolina interfere nestes preços. “Os donos dos postos precisam, no entanto, de certa estabilidade por parte das distribuidoras para garantirem os preços aos consumidores sem perderem dinheiro”, esclarece.
O comparativo da pesquisa realizada no mês passado e neste mês (período de 03/01 a 24/02) apresenta um aumento no preço da gasolina em Americana de 1,88%, do álcool em 11,55% e diesel de 0,43%. Em Santa Bárbara a variação dos três produtos, no mesmo período, foi de 1,20% para gasolina, 12,02% para o álcool e 0,21% para o diesel. Em Nova Odessa foi de 2,59% para gasolina, 10,10% para o álcool e 0,22% com relação ao diesel.
O comparativo em Hortolândia apontou que o diesel teve a maior queda, num valor correspondente a 43%. A gasolina não subiu, o álcool sofreu um aumento de 8,96% e o diesel baixou 0,43%. Em Paulínia o diesel também baixou. O índice foi de 0,13%. A gasolina aumentou em 1,08% e o álcool em 8,99%. “Se quiser ter a prova disto é só pegar a tabela da ANP (Agência Nacional do Petróleo). A variação de preços da última aponta preços nas datas de 7 e 15 de fevereiro e a diferença e oscilação é imensa”, conclui o vereador.