A Câmara Municipal de Americana entrega nesta sexta-feira (12), em sessão solene, o título de cidadã americanense às senhoras Dolores Cortez Biancarelli e Therezinha Rocha Poles, pelos relevantes serviços prestados ao município. A solenidade, que acontece no Plenário “Dr. Antonio Álvares Lobo” a partir das 19h30, é aberta ao público e será transmitida ao vivo pela TV Câmara. As homenagens foram motivadas por projetos de Decreto Legislativo de autoria dos vereadores Celso Zoppi (PT) e Divina Bertalia (PDT), aprovados por unanimidade. A TV Câmara transmitirá o evento ao vivo, pelos canais 4 da Net Digital e 96 da Net convencional.
Dolores Cortez Biancarelli
Dolores Cortez Biancarelli nasceu em Borborema (SP), no dia 10 de agosto de 1926. Filha de António Cortez e Isabel Ruiz, Dolores foi a sexta filha de uma família de nove, seis deles mulheres.
A mãe morreu quando tinha 13 anos, e a ela coube o cuidado da casa e da horta. “Levantava às 4 da manhã”, ela se recorda. Sem autorização para ir à escola, só fez o mobral aos 50 anos e até hoje lê com dificuldade.
Para fugir do “pai patrão”, casou-se aos 17 anos, no dia 09 de junho de 1945 em Borborema, com António Biancarelli, numa festa realizada com a venda de uma saca de feijão, com a qual todos os irmãos precisaram concordar.
Dolores tem se dedicado há muitos anos aos trabalhos da Cruzada das Senhoras Católicas, e também colabora com a Paróquia de Santo Antônio sendo Ministra da Eucaristia, e com a festa do Padroeiro, fazendo o tradicional bolo e trabalhando na barraca dos pastéis; num cálculo simplificado, dona Dolores e sua equipe da paróquia Santo Antonio já fizeram nesse período pelo menos 500 mil pasteis. Com os recursos, já beneficiaram milhares de cidadãos nas situações mais difíceis.
Dona Dolores tem 84 anos, completados em agosto, e demora em responder quando alguém quer saber qual é seu maior sonho. Não há resposta simples quando todos os sonhos estão sendo realizados. “Assisto minhas missas, rezo pelos meus netos e bisnetos, faço as tortas que eles gostam, deixo a casa sempre limpa e cuidada para recebê-los”, diz.
Therezinha Rocha Poles
Nascida na cidade de São Paulo em 11 de novembro de 1928, filha de Joaquim Rocha Jr., poeta, escritor e jornalista, e de Maria Angelina Rocha. Mudou-se para a cidade de Araras onde fez o curso primário e no ano de 1941 mudou-se para Americana, onde reside até hoje.
Frequentou o Curso de Contabilidade no Colégio Comercial Dom Pedro II, mas não chegou a diplomar-se. Em 1951 casou-se com David Poles, sendo mãe de quatro filhos: David Jr. - IndustrialTêxtil, Cláudio Roberto – Diplomata, Célia Regina – Economista, e Teresa Cristina – Jornalista, tendosete netos e três bisnetas.
Em 1981, juntamente com a sua irmã Nelly Rocha Galassi e com Ivanise Pântano, fundou o Grupo Espaço Literário, que mais tarde, em homenagem à sua saudosa irmã, assumiu a denominação “Espaço Literário Nelly Rocha Galassi”, tendo sido a sua primeira presidente e integra a diretoria desse grupo desde o início até hoje.
Pertenceu à União Brasileira dos Trovadores, da qual foi delegada em Americana no biênio 72/74. Detentora, por duas vezes, do “Troféu Lulu Benencase” instituído pela União Estudantil de Americana.
Participou de concursos literários na cidade de Piracicaba, sendo classificada e tendo seu poema incluído na antologia publicada. Figura no livro “Literatura Possível” (antologia de escritores de Americana). Participou das antologias publicadas pelo Espaço Nelly R. Galassi I, II, III, IV. V, VI, VII, VIII, IX, e X.
Sempre esteve envolvida com arte e dedicou-se à pintura em tela durante sete anos. Na música, estudou violão popular e clássico e há dez anos estuda teclado. Em março de 2011 recebeu da Câmara Municipal de Americana o prêmio Destaque Cultural do Ano de 2010, do segmento literatura. Ministra aulas de Literatura no Curso de atualização Cultural idealizado e mantido pela escritora Maria Benedicta Lima De La Torre.
“Presença das mais marcantes nos movimentos intelectuais de Americana, Therezinha Rocha Poles é uma incansável defensora da cultura como instrumento de transformação social, em especial através da leitura, haja vista o seu empenho na valorização dos escritores americanenses e no seu esforço pelo fomento à cultura no geral”, afirma Divina na justificativa do projeto.
Homenagens
O título de cidadão americanense é entregue às pessoas nascidas em outras cidades e o de cidadão emérito é conferido àquelas nascidas no município. Em ambos os casos, os homenageados são pessoas que prestaram serviços públicos relevantes à cidade.
Assessoria de Comunicação
Publicado em: 12 de agosto de 2011
Publicado por: Assessoria de Comunicação
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Categoria: Notícias da Câmara
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